segunda-feira, 30 de junho de 2008

DESPORTO, SOL, ALEGRIA, COMPETIÇÃO E PATRIMÓNIO

Em cinco palavras poderíamos resumir os elementos que marcaram a primeira edição desta prova aventura, que contou com a presença de cerca de cento e cinquenta participantes nacionais e estrangeiros, que tiveram a oportunidade de conhecer o património natural do nosso distrito (Serra da Arrábida), bem como os locais mais emblemáticos do nosso Concelho: o Barreiro Velho, o Convento da Madredeus da Verderena, o Território da CUF, o Bairro Operário, o Museu Industrial, o Mausoléu de Alfredo da Silva… E ainda locais como a Mata Nacional da Machada, o Passeio Ribeirinho da Verderena e o Parque da Cidade! Tudo isto enquadrado num desafio desportivo verdadeiramente singular que combina as mais diversas modalidades!
Uma primeira etapa urbana em que os participantes puderam “visitar” o património barreirense através de actividades verticais (rappel, slide, paralelas), provas culturais, orientação, team-building, tiro com arco, canoagem, etc, foi seguida de mais 5 etapas, alternando o meio de locomoção pedestre com o BTT, levaram os participantes ao Parque Natural da Arrábida e aos recantos rurais da Península de Setúbal.
O calor foi o “adversário” mais forte para todas as equipas o que impôs necessidades suplementares de hidratação para resistir e terminar o desafio de atravessar a península de Setúbal em 12 horas no stop, por caminhos de terra, sempre recorrendo aos mapas.
As equipas que optaram por participar apenas na etapa urbana chegaram ao Parque da Cidade cerca das 13:00 horas ocupando os três primeiros lugares do pódio em 1º “Os Árbitros” (137 pontos), em 2º “Urban Team” (92 pontos) e em 3º “Peixe Frito” (87 pontos). Enquanto as equipas de raid terminaram pelas 21:00, cortando a meta em primeiro a equipa ATV (29 CP’s), em 2º a equipa Serviços Sociais do Montepio Geral (27 CP’s) e em 3º a equipa Azoia Aventura (26 CP’s). Na variante BTT venceu o Clube de BTT de Azeitão com 19 CP’s. As equipas referiram a dureza da prova, agravada pelo calor, como um desafio ao nível dos grandes eventos de Corrida de Aventura realizados em Portugal. Foi ainda com grande orgulho que recebemos o agrado (e simultânea surpresa) dos participantes em relação ao património natural e histórico da nossa Cidade, que muitas vezes é associada a uma imagem cinzenta de poluição e desordenamento territorial…
Porém houve ainda um outro factor que distinguiu esta prova e marcou os participantes. Os apoios recebidos de empresas e instituições (que assumiram as mais diversas formas) superaram as expectativas da organização e foram decisivos para o sucesso desta actividade. As empresas e particulares que colaboraram connosco, ao beneficiar da visibilidade inerente à exposição pública do seu nome, projectaram no seu conjunto a ideia de um tecido empresarial forte e empenhado em apoiar as boas iniciativas locais. Também isto foi sentido e representou o “património económico” do Barreiro que transpareceu aos olhos de todos os que visitaram a nossa Cidade, no dia em que esta comemorou 24 de existência e no ano em que se comemora 100 anos da instalação da CUF.


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