quinta-feira, 15 de maio de 2008

Plasencia: uma cidade para visitar, um Raid para repetir

CAB-Terra Livre em acção no Rando-bike em pleno centro histórico de Plasencia No passado fim-de-semana o CAB rumou a Plasencia para participar na primeira prova do circuito extremenho de “Raids de Aventura”, tendo obtido o 14º lugar no escalão principal: Aventura-Pro.
O “1º Raid Ciudad de Plasencia” teve palco nesta cidade da estremadura espanhola e seus arredores, realçando o seu património histórico e natural. Três sectores relativamente curtos (7 horas/2 horas/3 horas)- durante os quais se sucederam duas belas etapas de Ori-pedestre e duas de Ori-BTT e muitas actividades de cordas, provas culturais, provas de destrezas e score urbano. Partidas e chegadas no centro da cidade. Parque de transições sempre muito animado e organização muito simpática. 49 equipas participantes. Foram os ingredientes que mais marcaram esta bem conseguida aposta da Alcor Extremadura e do “ayuntamiento” de Plasencia.
Um sistema de classificação onde tudo é convertido em tempo: as actividades realizadas bonificam e os CP’s controlados ilibam a equipa de penalizações. Assim, cada CP não realizado teve uma penalização variável em tempo (uns + 10 minutos, outros 15 e outros 20) as actividades traduziam-se em subtracção de tempo (umas 40 minutos, outras em função do nível de sucesso). Alguns CP’s não assinalados no mapa, poderiam ser encontrados através do cálculo do azimute e da distância.
A equipa CAB-Terra Livre, formada por António Neves e Esmeralda Câmara, teve alguma dificuldade inicial em adaptar-se ao modelo de prova dos “nossos vizinhos”: “Este modelo de prova exige uma estratégia completamente diferente da que estamos habituados. Por exemplo numa das actividades, escalada e manobras de corda, esperámos 1:10 h para realizar a actividade, quando esta bonificava 40 minutos... Tecnicamente, os percursos e a qualidade dos mapas ficam muito aquém das nossas provas: os mapas são fotocópias de imagens de má qualidade, repetiram-se CP’s nas três mangas, o “elemento característico” não é respeitado e os pontos são “escondidos”, é mais “caça ao tesouro” que orientação! De qualquer forma foi uma óptima experiência e eles são muito fortes em promoção desportiva e em actividades verticais. E apesar do nosso desacerto inicial, fomos melhorando na classificação: 19º na primeira secção, 12º na secção nocturna e 5º na última secção.”; referiu um dos nossos atletas.
Fruto do intercâmbio estabelecido com a equipa espanhola da ALCOR vamos vê-los em acção competitiva no nosso “Raid Transpeninsular”.

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