
Em plena Serra de Sintra na direcção do Cabo da Roca

No Cabo da Roca

Nas escadarias do Palácio da Vila com o Luis Miguel, Fernando Andrade, Eduardo santos e José Martins.
Fotos: Margarida Henriques " o mundo da corrida com"
Tentei fugir daquilo que parecia ser quinze dias depois de uma prova de maratona um “empeno monumental” para as minhas articulações e músculos ainda mal refeitos da distância: 34km de corrida nocturnos entre a vila de Sintra até Cabo da Roca e regresso. Tentei, digo bem, mas não consegui! O prazer já experimentado de correr no belo cenário da Serra de Sintra, com o novo “ingrediente” de ser à noite e na boa companhia de quem alinha nestas maluqueiras (e as gosta de repetir), foi mais forte que eu!
Assim, em grupo partimos da Vila eram aproximadamente 23h, para um treino previsto de cerca de 4h. De início fomos apenas quatro os aventureiros que se fizeram à estrada ( mais tarde juntar-se-ia o quinto), numa noite amena de Outono em Sintra ( o que não deixa de ser insólito para estas paragens normalmente enevoadas, húmidas e frias em todas as estações do ano), de céu limpo e estrelado que apenas se observava a espaços, sobretudo na primeira parte do percurso onde a altas árvores “fechavam” a terra sob um manto que se adivinhava verde, mas que no escuro da noite criava um cenário fantasmagórico, surreal e inexoravelmente belo!
Já no Cabo da Roca, o mar, o imenso Atlântico, uma brisa quente (seria da “mãe” África?). Depois o regresso, o encontro inesperado com o quinto camarada de treino que por motivo de atraso na partida vinha em “solitário” desde Sintra ao nosso encontro, o abastecimento de líquidos e sólidos pelas “nossas” assistentes num miradouro (do qual não sei o nome) com vista para o vale da serra que se estende para sul e o seu extenso luzeiro (talvez demasiado “extenso” para a beleza do espaço e a sua necessidade de o preservar) e a chegada a altas horas a Sintra ( 3h30) foram parte do álbum de “retratos mentais” deste treino que desejo repetir. Aquilo que não desejo mesmo repetir, foram as dores nas articulações dos joelhos e o enorme cansaço físico que senti após o treino. Apesar disso ( do tal previsto “empeno monumental”) a “emenda ( parece ter sido) foi pior que o soneto”, porque pouco mais de 24hrs depois já estava a fazer a “Corrida do Monge” igualmente na Serra Sintra, prova a contar para o “circuito de montanha” da “Terras de Aventura” e experiência que relatarei aqui brevemente… “nem só de pão vive o homem”!
in: http://trilhosmiticos.blogspot.com
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